quarta-feira, 16 de julho de 2008

A praia - Parte I

O tempo está bom e apetece ir à praia estorricar os neurónios. Como bom português que sou, acordo por volta das onze da matina e só meto os calcantes na areia fresquinha lá pelo meio-dia.

É necessário alguma preparação para enfrentar uma tarde dura a ver catraias semi-desnudas a pularem enquanto jogam com as raquetes. Sempre que posso levo os calções do engate, i.e., calções sem rede interior que deixa dois terços do júnior à mostra. Apenas tenho que me lembrar de passar o creme protector no dito cujo. Visto a t-shirt de alças a mostrar a juba sovacal, penteio o bigode e as suíças, coloco o palito no canto do lábio e estou pronto para sair de casa

Estaciono a minha Zundapp entre os caixotes do lixo e desamarro o meu São Bernardo, Pitufas, do cano de escape. Com a geleira cheia de minis numa das mãos, a trela do Pitufas na outra, a cadeira debaixo de um sovaco e a F.H.M. no outro, la vou eu cheio de vida.

A escolha do lugar é muito fácil, quanto mais longe da água melhor.
- Mais quente e campo de visão alargado.
Mas pergunto sempre ao Pitufas:
- Queres ir para mais perto da água?
- Caiiinnnnnn, aufff, aufff, cainnnn, cainnnnn, aufff, aufffff
Ao que posso depreender que, com a lingua de fora, só pode estar a querer dizer:
- Pufff, tas tolo, ficamos por aqui, com esta areia quente, aproveito e esterilizo as patas.

Monto arraiais e com os meus óculos escuros tricolores fico a observar a paisagem. Sobem-se-me os calores. Não sei se provocados pela revista, pelas catraias ou pelo calor. O suor já se me começa a escorrer pela penugem do rego - É hora de ir ao banho.

Com o badalo a dar-a-dar lá vou eu todo lampeiro. O Pitufas fica a guardar as minis. Após meia hora a tentar entrar na água, tomo coragem e consigo molhar os...os...os...calções. Faço shlep shlep no sovaco e retorno à base.

Quando chego ao meu lugar, o Pitufas nem ladra, nem abana o rabo quando me vê. Sai mesmo ao dono. Ganda maluco, ficou com os olhos trocados a ver as moçoilas aos pulos. Uma delas levava um Yorkshire Terrier. Abri uma mini e deixei-o beber à vontade, afinal também merece – Grande Pitufas.

Após dois packs de minis, o sono apoderou-se de mim e decidi fazer uma sorna.

Quando acordei, tinha a garganta mais seca que o Deserto de Alcochete. Mandei logo para o buxo meio pack de rajada. Depois de um belo arroto de trinta segundos e quatro oitavas, vi que o canito tinha adormecido sobre a fotografia da Floribela. Tentei acorda-lo, mas ele estava num sono profundo. Mandei, para a goela, mais meio pack de minis.

Na hora de abalar para casa, notei que o Pitufas estava muito cansado e sem a mesma vivacidade de outros tempos. Naquele fim de tarde, em vez de o amarrar ao cano de escape, como ele sempre gostou, levei-o comigo ao colo. Cheguei a casa dei-lhe uma banhoca revigorante, dei-lhe de comer e àgua para beber. Ficou como novo.

Apanhei um susto dos grandes. Nunca mais o levei à praia.
Cheguei à conclusão que a praia faz mal ao meu Pitufas. Não por causa do calor (São Bernardo,
com aquele pelo todo, já está habituado) mas porque aquele Yorkshire Terrier era muita areia para o camião dele.

Não levem os animais para a praia, eles sofrem!!!!


Um dia na vida de um "pleonástico"

Estamos ambos os dois a subir para cima da mesa quando de repente esta se parte. Assentimos consensualmente que pesamos muito e decidimos ir correr uma corrida. Após o final da corrida ao sol sem chapéu, tive uma hemorragia de sangue pelo nariz. Apertei ambas as narinas com força e voltei a correr...desta vez para casa. Senti-me a desfalecer e quase não tive forças para chegar a casa...de certeza absoluta!!.
Ao entrar para dentro da casa de banho deitei ao chão a última versão definitiva das minhas memórias, onde eu era o principal protagonista. Como algumas páginas ficaram danificadas fiquei até amanhecer o dia a redigir as que faltavam. Fiquei contente por ter conseguido dar o acabamento final a tempo da abertura inaugural da editora.

Deixo ao teu critério pessoal a escrita de qualquer comentário acerca do meu dia.

sexta-feira, 27 de junho de 2008

F.A.P.

Olá, o meu nome artístico é Mestre Fart e estou inscrito nos Flatulentos Anónimos Portugueses à 5 anos. Toda a minha vida fui discriminado, mas depois que descobri os F.A.P. aprendi que, este mal de que padeço, não tem que ser necessariamente ruim.

A minha memória mais distante deve ficar na Nova Zelândia, sendo eles os nossos antípodas, não consigo imaginar um sítio mais distante para a minha memória estar. Mas segundo ela, sempre fui discriminado pelo odor que libertava, principalmente nos momentos importantes, i.e., no primeiro dia de aulas, no primeiro beijo, no primeiro jogo de dominó a pares, etc.

Refugiei-me dentro do meu casulo, sempre com a cabeça de fora para não asfixiar, e não deixei que ninguém entrasse. Afastei-me gradualmente das pessoas, umas vezes propositadamente, outras vezes com o impulso da bufarda. Vivi uma vida à parte, desta nossa sociedade cheia de estereótipos e dogmas que não aceita um flatulento dentro do seu círculo social.
A minha sobrinha quando tinha 3 anos perguntava-me:
- Tio, o que é um flatulento?
- Linda, um flatulento é um homem que toca flauta muito lentamente.
Agora com 4 anos, evita-me. Provavelmente deve-se ao facto de ter levado com as culpas de uma largada minha, no almoço de Domingo de Páscoa, no fatídico ano de 1994.

Nos 3 anos seguintes dediquei-me à pesca, mas não fui bem sucedido. Foi então que num dia chuvoso e frio, encontrei um panfleto dos F.A.P. e a minha vida mudou. Quando saí da reunião vinha revitalizado, alegre, contente, dançava à chuva abraçado aos candeeiros e fazia sapateado. Já não morria de pânico ao entrar num elevador, já não tinha medo de entrar no cinema, já não receava estar numa fila das Finanças para meter o IRS.

Nos 5 meses seguintes dediquei-me a abrir um negócio. Necessitava de um sítio arejado, os horários teriam que ser flexíveis e, ao contrário da minha situação anterior, teria que interagir com as pessoas, faze-las felizes, fazer com que elas se sentissem bem ao meu redor.

Vai daí, tornei-me vendedor ambulante de balões nas feiras.

Tenho balões para todos os gostos e feitios. A miudagem gosta de ver o acto do enchimento do balão e eu poupo um dinheirão na compra de botijas. Toda a gente gosta de balões de metano, são menos poluentes e seguros que o hélio e no Carnaval sempre podem transforma-los em bombinhas de cheiro. Gosto de satisfazer os meus clientes com um espectáculo digno e profissional.Ouço-os dizer
- Miquelina, o gás deste balão veio do rabo daquele senhor.
- Capituleta, olha que se inalares o gás não ficas com voz fininha.
Apenas uma vez tive um episódio menos bom. O marialva perdeu as sobrancelhas, pestanas e pelos do nariz porque rebentou o balão com os dentes. Mas em compensação só terá barba quando fizer 33 anos.

Neste momento estou a encetar um novo negócio que está a ter muito sucesso no Tuvalu, nomeadamente na cidade de Vaiaku, que consiste numa mistura de animador de festas particulares com archote humano. Noto uma aceitação muito boa e, finalmente, começa-se a ver procura de rabo de obra especializada nesta área.



Espero que a minha história tenha inspirado os muito flatulentos por este mundo afora.
A palavra de ordem é : Libertem-se.

quarta-feira, 11 de junho de 2008

Euro à pressão

"Viseu rima com europeu, coração rima com Selecção"
Frase emblemática do Sr. Fernando Ruas (Presidente da Câmara de Viseu)

Meninos e meninas, o euro já chegou, e como não podia deixar de ser, tenho que escrever qualquer coisa sobre o assunto.


A qualquer hora do dia, em qualquer lugar se vê, ouve e respira a nossa Selecção Nacional, i.e., na televisão, na rádio e nos WC's.....encontrei no outro dia uma página do "Record", alusiva á nossa Selecção, afixada numa casa de banho mal cheirosa.

Voltando à televisão, uma das coisas que me faz mesmo "espécie" é que tudo é notícia, tudo mesmo.
Ora vejamos:

-"E...e...e...agora Moutinho olhou de soslaio para Quim e espirrou, que quererá ter dito ele com aquilo, a dúvida paira no ar. Será um sinal secreto?"

Claro que passado dois dias, esta tão mui nobre notícia ainda estava presente na memória de todos os portugueses e como um + um são dois, então, olhar de soslaio + espirro é igual a uma entorse no pulso. Nem quero imaginar se tivesse espirrado duas vezes ou o que poderia ser extrapolado se Moutinho tivesse coçado o sobrolho.

Mais engraçado é ver como as notícias são conduzidas (não digo manipuladas que é feio e parece mal)
[Jornalista] – "O árbitro irá tratar todos jogadores da selecção como iguais, mesmo o melhor jogador do mundo"
[Arbitro] – "Irei tratar todos como iguais"

Reparem que o árbitro nem se refere à nossa selecção, nem a nenhuma outra, nem mesmo nenhum jogador.

Se as notícias fossem manipuladas então o caso era grave e poderia acontecer algo do género:
[Jornalista] – "O árbitro gosta de tomar banho com os jogadores nos finais dos jogos."
[Arbitro] – "Irei tratar todos como iguais"


Nesta altura todos os jogadores são vendidos e revendidos, diversas vezes, para outros clubes. Estas transferências milionárias surgem com tal velocidade que se estivermos desatentos por um ou dois dias, já nem sabemos quem é que quer quem e quem vai para onde (confuso?!).

[Dia 1] – "Cristiano Ronaldo no Real de Madrid"
[Dia 2] – "João Moutinho no Barcelona"
[Dia 3] – "Cristiano Ronaldo fica em Manchester"
[Dia 4] – "Fernando Meira cobiçado pelo Fanhões"
[Dia 5] – "Quim cobiçado pela Associação Nacional de Manetas"

Haaa! E as empresas de publicidade andam, ultimamente, numa azáfama que já não se dedicam a mostrar apenas os nossos jogadores a fazer figuras tristes, mas também as mulheres deles, ora isto sim, é criatividade. Pergunto-me até qual grau de parentesco é necessário ter, com um futebolista, para aparecer num anúncio da TV. É que, assim de cabeça, devo ser primo em 20º grau do Bosingwa.

Por outro lado, não basta ficar afónico quando se grita de emoção quando marcamos um golo, não basta saltar durante 4 horas seguidas quando ganhamos um jogo, não basta erguer o cachecol da selecção "Made in China". É preciso ser sócio da selecção.

Imaginem vocês, aquele momento inicial do jogo (que me deixa sempre todo arrepiado), o momento de cantar o Hino Nacional, a malta vai à carteira, saca do cartão de sócio, encosta-o ao coração equanto canta a Portuguesa.

Até se me salta a....a....banda magnética.

Acho que estamos no bom caminho, que se lixe o aumento dos impostos, o aumento do preço da gasolina, os milhões (mal) gastos, a (falta de) educação nas escolas e as subidas da Euribor. O que é preciso mesmo, é colocar a bandeira das quinas à janela, torcer pela Selecção e cantar de pulmões bem abertos o Hino da Selecção inventado à pressão (Ó Sr. Ruas, pressão também rima com selecção).


Força Selecção!!

quarta-feira, 7 de maio de 2008

SPAM SPAM SPAM

Nem os Monty Python se lembraram que um dos seus sketches se tornariam tão (im)populares no mundo dos internautas.

"Spam, Spam, Spam, Spam, Spam,
baked beans, Spam, Spam,
Spam and Spam"

Pois é...toda a gente já recebeu SPAM na sua caixa de correio, mas ultimamente os "SPAMISTAS"* estão cada vez mais engraçados, oram vejam só:

-1-








Gostei especialmente do promenor das estradas de portugal.
Será que foi enviada por uma "hospedeira da BRISA"?


-2-

"Lazy to attend exam or classes?
We have Diplomas, Degrees, Masters' or Doctorate
to choose from any field of your interest.

Only 2 weeks require to delivers the prestigious non-accredited
universities paper to your doorstep.
Do not hesitate to give us a call today!
X-XXX-XXX-XXXX"


Apenas uma pergunta.
Será que foi aqui que o nosso primeiro arranjou o diploma?
____________________________________________________
* SPAMISTAS - Pessoas que gostam de impingir tostas mistas

SPAM, SPAM, SPAM,SPAM, SPAM,
(tosta) Mista, SPAM, SPAM
SPAM,SPAM,SPAM

quinta-feira, 17 de abril de 2008

Peti love Ção

Vamos la atinar,

"A proposed bill before Parliament would grant Finnish workers, already entitled to 25 paid days of vacation a year and as many as 10 paid public holidays, one more week of love vacation to reduce, its sponsor said, a high divorce rate
and revive passion in a population whose workdays are growing longer. The measure would allow Finns to connect on an erotic as well as an emotional level (...)"

in NyTimes

Peti e Ção são dois jovens trabalhadores finlandeses onde lhes foi dada a oportunidade de terem 'love vacations' ou como se diz na finlandia 'sekxo vakanties'. Estes dois jovens, têm direito a 25 dias de férias mais 10 dias de pimba pimba. Simplesmente genial, ou como se diz na finlandia 'kum katanik'.

Agora, como típico portuga que sou, a pergunta obvia

E nós, cara***?
(Á luz do "novo" acordo ortográfico todos os palavrões serão substítuídos por "*".)

Deixo aqui uma votação, ou como dizem os nossos amigos finlandeses 'petição'.

Quero ter férias pagas para fazer o amor?

Não digam é nada à ASAE, senão ela ainda quererá fiscalizar o acto...para aqueles meninos(as) que não cumprem as regras à risca.

A votação é anónima, mas agradecem-se comentários sobre novos items e/ou novas votações.

quinta-feira, 6 de março de 2008

Eles "andem" aí

Faz hoje, aproximadamente, um dia que tive a revelação de que nós não estamos sozinhos neste mundo. Neste momento posso garantir exactamente isso, uma vez que, assim por alto consigo contar 20 pessoas ao pé de mim. Mas não são das pessoas que queria falar, mas sim "deles"...."aqueles"..."os outros"..."eles"..."andem"..."aí"

tuu, tuuu ru ru ru ruuuuuu
(Para ser lido ao som do genérico dos X-Files)

Voltando ao início.

Estava eu a estacionar, depois de um dia de trabalho, a pensar num belo banho quente, xixi e cama, quando de repente todas as luzes se apagaram, achei muito estranho, eram mais ou menos umas 13:00. Olho de soslaio para todos os lados e não vejo vivalma, pego na lanterna que tinha no porta-luvas e saio do carro. Com o coração a bater desenfreadamente, avisto a tasca....estava fechada. Na porta tinha um papel – "Volto já".


tuu, tuuu ru ru ru ruuuuuu

Entro em pânico. Estava a contar com a sandes de coirato com pêlo e a mini antes de entrar em casa.Decido correr o risco de atravessar a rua para ir à roulote em frente comer um cachorro quente. Espero pacientemente na passagem de peões que o sinal verde abra. Após 15 minutos à espera, não vejo vivalma. O sinal não abriu, por isso atravessei com o amarelo o mais rapidamente que as minhas pernas mo permitiram. Pouso as minhas canadianas no balcão e grito
– "É UM CACHORRO PARA LEVAR".
Aparece-me uma senhora entre os 20 e 21, muito parecida com o vocalista dos Gogol Bordello. Faz-me na hora, em 10 minutos, um cachorro especial. Após pagar a quantia por ela/ele pedida, fico a admirar o cachorro e as suas formas."Como te chamas?" – perguntei eu só para mim em voz baixa. Neste preciso momento uma pomba que ia a voar, decide adicionar um condimento extra ao meu cachorro. Olho para cima e vejo um clarão - era o Sol. Não sei quanto tempo se passou até voltar a recuperar a visão, mas foi seguramente alguns segundos. Esfreguei os olhos mais uma vez e quando vou dar a primeira dentada no cachorro, este tinha desaparecido.

tuu, tuuu ru ru ru ruuuuuu

Fiquei muito triste, estive tão pouco tempo com ele, nem sabia como se chamava. Olhei para todos os lados, mas não vi vivalma. Vou a correr para casa, triste, desapontado, lavado em lágrimas. Já nem tomei banho. Não precisava, já estava lavadinho. Deitei-me e tentei esquecer o assunto. No dia seguinte acordo e vejo na mesa-de-cabeceira uma prata com uma molhanga esbranquiçada e duas batatas fritas.
Estranho, que fará isto aqui?

tuu, tuuu ru ru ru ruuuuuu

Levanto-me de rompante, visto o roupão, escorrego num pão e dou uma cabeçada na cómoda.
Quando abro os olhos vejo uma salsicha a trepar pelos cortinados. Encho-me de coragem e pergunto.
- "Como te chamas?".
- "Vivalma"

tuu, tuuu ru ru ru ruuuuuu


Em homenagem a Vivalma
Nunca serás esquecido


Nota: Se já passaram por uma situação parecida e não têm a coragem de alertar as autoridades competentes, pelo menos protejam-se. Comprem um localizador terrestre de cachorros, podem encontra-lo aqui.

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2008

Eclesia Cup

Onze horas da matina... um belo dia de sol... todos os adeptos vestidos a rigor... o estádio ao rubro... os jogadores entram em campo... o estádio explode de entusiasmo... ouvem-se os estrondos dos petardos... atiram-se very-lights... as claques organizadas puxam pelos adeptos... os cânticos ecoam por todo o recinto...

"HoooOOOO HOOOOooooo,
Redemptoris Mater Oléeeeeeeee,
Redemptoris Mater Oléeeeeeeee,
Redemptoris Mater Oléeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeee"

Do outro lado do campo...

" Mater Ecclesiae,
Oléeeeeeeee,
Oléeee, Oléeee, Oléeee"

Joga-se a final da Clericus Cup, a tensão é enorme, além dos prémios de jogo, os jogadores da equipa vencedora serão ordenados bispos...encontra-se muita coisa em jogo.

[00:00] Pontapé de saída para Mater Ecclesiae.
[00:01] Jogador tropeça na bainha da batina, dá um mortal encarpado à retaguarda e com a biqueira da chuteira pontapeia a bola com violência.
[00:10] Ponta de lança do Mater Ecclesiae corre isolado para a baliza, perseguido pelos defesas centrais do Redemptoris Mater. É rasteirado e rasga a batina. Falta.
[00:15] O tumulto instalou-se, ouvem-se protestos na bancada -"Se não sabes jogar, reza dois terços, ó padreco!!"
[00:20] Após deliberação com os fiscais de linha o livre é marcado. O jogador corre para a bola, tropeça na bainha da batina, dá um mortal encarpado à retraguarda e com a biqueira da chuteira pontapeia a bola com violência e....vai à barra.
[00:30] O jogo encontra-se completamente morto. Existem jogadores preparados para dar a Extrema-unção.
[00:45] Intervalo
[00:60] O jogador do Redemptoris Mater corre isolado para a baliza do Mater Ecclesiae. O guarda-redes aregaça a batina para não escorregar mostrando os joanetes num sinal de provocação.
[00:61] Dado a velocidade e qualidade do jogo o público entusiasma-se e começa a fazer a onda com as batinas.
[00:62] O guarda-redes levado pela onda da onda arregaça ainda mais a batina, mas uma rajada de vento faz com que essa se levante, encobrindo a cara. Desesperado tenta retira-la da face, mas é tarde de mais. O ponta-de-lança ja tinha dado o mortal encarpado à retaguarda.
[00:63] GOOOOOOOOLLLLLLLLLLLLOOOOOOOOOOOOOOOOOOO
[00:64] Os jogadores do Redemptoris Mater festejam junto ao seu treinador e juntos rezam duas avés-marias. Os adeptos rejubilam de alegria e atiram confetis, brincam com línguas da sogra e comem línguas de gato. São apanhados pelos Stewards, e escoltados à saida...não são permitidas linguas de gato dentro do recinto.
[00:75] Mater Ecclesiae pressiona o Redemptoris Mater, mas este colocou os seus onze jogadores à defesa criando uma barreira intransponível.
[00:80] O principal jogador do Mater Ecclesiae, perde a cabeça e espeta os pitões na canela do defesa central do Redemptoris Mater. Vermelho directo.
[00:85] Após grande discussão e leitura de alguns Salmos para amenizar as ostes, dois jogadores do Mater Ecclesiae atiram-se ao àrbito e começam a recitar Cantos Gregorianos em sinal de protesto. Conclusão...o árbitro expulsa mais dois jogadores do Mater Ecclesiae.
[00:90] Num acto de desespero para empatar a partida. O jogador do Mater Ecclesiae simula uma grande penalidade, mas o árbitro não caiu no embuste.
[00:92] Fim de jogo.

No final do jogo os treinadores são chamados á sala de imprensa:

[Jornalista] - Foi uma derrota dura, tiveram um campeonato bastante regular, mas este jogo não premiou os vossos intentos. Que pode dizer acerca disto?
[Treinador M.E.] - Perdemos com tranquilidade, a nossa estratégia não foi bem sucedida, tomamos certo que ao jogar em casa "O" tínhamos do nosso lado, e assim jogávamos com treze jogadores. Mas não querendo ser supersticioso...tivemos muito azar.
[Jornalista] - Mas então, o que achou do jogo?
[Treinador M.E.] - Eu não achei nada, mas o meu lateral esquerdo achou um terço no balneário.
[Jornalista] - Humm... pois....então despeço-me com os votos de uma boa preparação para a próxima época.

--- // ---

[Jornalista] - Parabéns pela vitória. Fui um jogo calmo, mas duro. Quais são as suas palavras neste momento?
[Treinador R.M.] - Duro?? Duro?? Tenho um jogador com uma fractura exposta na zona do ligamento cruzado anterior da perna esquerda. Não sei se voltará a jogar mais. Penso que a UVFA (Union of Vatican Football Associations) deveria intervir e expulsar o jogador da ordem. Além do mais, penso que o jogador do M.E. deveria ter sido expulso ao simular a grande penalidade. Graças a Deus que o árbitro conhece os antepassados futebolísticos do jogador. Desde que o jogador soube que é da família do Santo António e que este fez um sermão aos peixes, nao faz mais do que mergulhar para o charco. Por outro lado, estou contente por ter ganho esta importante competição e a partir de amanha entraremos em oração prolongada até sermos ordenados bispos.
[Jornalista] - E não irão festejar a vitória?
[Treinador R.M.] - Sim claro, entraremos em oração amanha, mas hoje iremos dar um salto ao "Òstias Club" das irmãs Carmelitas beber uns cálices de vinho.
[Jornalista] - Boa festa e esperamos ansiosamente pelos reforços do ano que vem.
[Treinador R.M.] - Temos uma boa academia e 90% dos nossos jogadores vêm das nossas escolas. Apostámos desde cedo na formação de padres futebolistas, porque vimos uma boa maneira de prender a atenção das pessoas nas missas. Enquanto o padre diz a homilia, dá toques na bola de cabeça.
[Jornalista] - Com esta informação, despeço-me. De volta ao estúdio.

sexta-feira, 18 de janeiro de 2008

F16 - Extreme Tunning

Continuando a saga de notícias antigas

Várias habitações da região de Penamacor ficaram danificadas quarta-feira à noite alegadamente devido a exercícios de aviões militares. A Força Aérea já está a averiguar o incidente, disse hoje à Lusa o porta-voz daquele ramo das Forças Armadas. (..)"A informação que temos é que terão morrido alguns coelhos devido ao impacto do ruído causado pela passagem dos aviões", contou Catarina Monteiro do CDOS.(...)

in Público

O flagelo do meninhos do tunning já chegou ao ar. Não basta os marialvas da Vasco da Gama, mas também os meninos de oiro da nossa Força Aérea Portuguesa fazem corridas.

Não pode ser!!

Coloco-me ao lado de todos os Penacorianos (não deve ser assim que se chamam, mas a palavra é engraçada) que vêm as suas habitações e criações serem destruidas pelos malucos das corridas. Imagino os pobres dos coelhos a tombarem de susto.O instinto animal deles deverá dizer:

- "Fujam,todos para as tocas, vem aí uma águia real de 5000Kg à velocidade do som para nos dar dentadas no pompom!!"

Resultado:
Trinta e sete coelhos mortos, vinte e três catatónicos e cinco coelhos surdos a curtir à brava.

sexta-feira, 11 de janeiro de 2008

Piropo - "My precious!!"

Mais uma notícia antiga.

Chile: Os operários de construção civil chilenos, famosos no seu país pelos piropos lançados às mulheres, vão poder testar os seus dotes num concurso. Enquanto colocam tijolos, preparam o cimento ou estão pendurados nos andaimes, os trabalhadores costumam atirar piropos ou assobiar a uma mulher bonita quando ela passa por eles. O concurso, «Senhor dos Piropos», lançado quarta-feira, foi organizado por instituições públicas e sindicatos do sector, que deram sete dias para que os operários se preparem e dêem azo aos seus galanteios. Na iniciativa podem participar trabalhadores da construção civil de todo o país, tendo os organizadores arranjado uma equipa de beldades para que visitem distintas obras e incentivem os concorrentes. O vencedor será conhecido a 19 de Janeiro.

Diário Digital / Lusa




Primeiro estágio - Choque
"Aquilo foi um grande golpe, que me espatifou por inteiro."

Desde pequeno, sempre pensei que nós, Portugueses, iriamos ser reconhecidos mundialmente por façanhas como a descrita. Sempre estive convicto que os nossos piropos eram da melhor qualidade. Calcorreámos metade deste mundo, descobrimos a Índia e o Brasil, evangelizámos e introduzimos o piropo noutras culturas. Na Índia, por exemplo, introduzimos a expressão:
-"Se fosses uma vaca, armava um pedestal aos teus pés".
Na chegada ao Brasil, o Pedro Álvares Cabral vira-se pra uma índia e dispara:
-"Oi, que bundinha gostosa, posso apertá... te dou um espelho?"



Segundo estágio - Negação
"Eu não podia acreditar que aquilo estava acontecer comigo."

Não acredito, estes Chilenos não nos podem estar a fazer isto. Deve ser um erro de impressa. Quem escreveu isto enganou-se.


Terceiro estágio - Raiva
"Odeio os chilenos, odeio os portugueses por não se mexerem em nada, odeio o mundo inteiro"

Quantos são? Quantos são?
Deslarguem-me que eu vou-me a eles. Amando-vos uma cabeçada à Cais do Sodré que vos arrebento a boca toda. Vou apanhar o avião pra Santiago e dou cabo deles.
Raios, raios, deslarguem-me, não tenho dinheiro para o avião. Vou a pé para Santiago de Compostela, tb falam espanhol, deve servir.


Quarto estágio - Culpa
"O que eu fiz para merecer isso?"

Não tenho dinheiro para o avião, não tenho botas de caminhante, não tenho colete reflector para caminhar à beira da estrada à noite, porquê eu, porquê?
Que poderia ter eu feito, para resolver esta situação. Aiiiiiii, a culpa corrói-me por dentro, não consigo olhar mais nenhum trabalhador nas obras nos olhos. Desculpem-me, sou fraco e não tenho perdão possível.


Quinto estágio - Adaptação
"Se calhar os chilenos são mesmo bons nesta matéria"

Opá, este chilenos devem valer para alguma coisa. Será que estou a ser injusto com eles? Deveria dar-lhes uma oportunidade de se exprimirem. Vou colocar o lápis na orelha e começar a treinar espanhol só para perceber o concurso:
- "¿Hóo estrella, quieres cometa?"
- "Hóo bistec, llega a la parrilla"
- "¿Hóoo flor, que da por?"
- "¿Qué hermosas piernas, a qué hora abrem?"



Sexto estágio - Reorganização
"Não me vou preocupar mais com isto, mas... e se fizessemos um filme?"

Sim, um filme, cheio de efeitos especiais.
Sim, um filme em 3D, para poder ver as brilhantes frases a serem vociferadas com ardor e paixão.
Sim, um filme. Contratem o Spiel ou o Carls...O que interessa é que acabem em berg.
Contratem o Gollum. Sim, este seria a personagem ideal. Já o imagino nos andaimes a empilhar tijolos e com aqueles olhões grandes, olhar para a catraia enquanto bebe uma mini, mandar um arroto e com o palito no canto da boca, dizer -"My Precious"

quinta-feira, 10 de janeiro de 2008

ATL - Rigor Mortis

Continuando a saga de notícias antigas, eis que me deparo com esta, e passo a transcrever:

"Um atelier de tempos livres para crianças de uma escola de primeiro ciclo em Marrazes, Leiria, passou este ano a funcionar numa antiga casa mortuária da paróquia, depois do edifício onde funcionava ter sido despejado. (...)"


Casa Mortuária!!!????

Neste momento sou todo interrogações.
Não consigo imaginar as repercursões que poderá, este sítio, ter no desenvolvimento das criancinhas tão facilmente influenciáveis.

-"Mamã, mamã...*sniff*, *sniff*, os meninos não brincam comigo, ficam lá todo o dia quietos"

Assim os pais podem ir descansados para os seus empregos, porque os miúdos não se vão esfolar todos em correrias e brincadeiras parvas como jogar ao prego, ao pião ou ao berlinde. Quando os forem buscar, os míudos não vão fazer birra para ficarem porque querem acabar o jogo. Quando chegarem a casa, os pais, não passarão tempos interminaveis a tentar tirá-los de frente da Playstation. Eles ficarão mudos e quietos na cadeira de baloiço do seu quarto às escuras.

-"Haaaa, que sossego. Este nosso filho é mesmo especial, nao faz birras e até se preocupa com os nossos gastos de energia"

Pensem só nas vantagens que este miúdos terão em relação aos outros quando crescerem. Na altura em que começarem a reparar nas moçoilas, estão devidamente preparados para jogar ao quarto escuro. Passaram tanto tempo às escuras que ganharam visão nocturna.

Estes centros de Tempos Livres, como sabem, deverão proporcionar actividades de enriquecimento curricular e pessoal. Ora, melhor que uma casa mortuária só mesmo o cemitério. Com tanto espaço, sítios para jogar à apanhada, às escondidas e ainda por cima, cheio de história. No final do dia, sempre poderiam trazer um botão de rosa para oferecer àqueles que os lá colocaram.

Se entretanto os miúdos se desviarem por alguma razão, a culpa é do Marilyn Manson.

quarta-feira, 9 de janeiro de 2008

Bio Porco

Meninos e meninas,
Senhoras e cavalheiros,
Damas e xadrez,

O produto de hoje é o resultado de um intenso trabalho de pesquisa nos sítios mais obscuros da intermet, tais como o site do Sapo e da BBC.

I

Em primeiro lugar, gostaria de recordar uma notícia com algum tempo acerca de uns cientistas Tailandeses que, já nao se dedicam apenas à cura das doenças sexualmente transmissíveis, muito em voga naquele país, mas sim a produzir animais fluorescentes. Sim, leram bem...animais que reluzem que nem pirilampos, sem serem pirilampos, claro!!! Estes cientistas colocaram DNA de alforrecas em porcos para transformar os suínos em tazzos que brilham no escuro.
Já estou a imaginar um puto reguila no Toys 'R' Us a gritar desalmadamente para a mãe:
- "Mãeeeeeeeee, quero aquele porco para colocar no quarto que tenho medo do escuro"
Ou então no recreio da escola:
-"O meu porco brilha mais que o teu, ele é quase 80% alforreca, toma toma toma...."
Num outro contexto, que deixarei aqui à vossa imaginação, poder-se-ia dizer:
-"Olha, tem cuidado ou ficarás ofuscada com a minha vara!!!"

Podeis ver a notícia por completo
aqui.

II

Gostaria, antes de mais, saudar a empresa Biocar, pela sua preserverança em combater o monópolio dos combustíveis fósseis* e o lobby político acerca dos mesmos. Segundo a Biocar podemos adionar,sem problemas, óleo alimentar ao automóbile**.
Existem kits que podem substituir por completo a utilização do gasóleo. O único senão é o cheiro a fritos dentro do habitáculo. Imaginem o burburinho na zona do Martin Moniz, se o óleo tiver acabado de fritar uma dezena de chamuças.

Podeis consultar o site da Biocar aqui.


O produto

O produto que proponho passa pela utilização de óleo animal, proveniente de porco trangénico, como combustível. Este combustível, ao contrário do vegetal, permite largar um belo perfume a bifanas e entremeada dentro do habitáculo. Já estou a imaginar a cara de felicidade dos meninhos do tuning que podem substituir as tubagens dos seus maquinões por pvc transparente, de forma a que todos possam ver o combustível fluorescente a ser "engolido" pelo possante motor de um FIAT 600 de 24 válvulas em V todo artilhado***.

Defensores do produto
  • Mais uma vez os meninhos do tunning.
  • Pirralhos traquinas com medo do escuro.
Detratores do produto
  • Movimento Verde Eufémia - Depois do milho, a luta virar-se-á contra o porco..
  • Todas as pessoas que dizem que o óleo de figado e bacalhau faz bem à circulação.
O Slogan
De dia um carro normal,
De noite...uma alforreca
___________________________________________________
* Dois T-REX, um Triceratops e uma alforreca fossílizada a jogar monópolio (A alforreca prefere a bisca dos sete)
** Telefone automático
*** Modelo não comercializado em Portugal

segunda-feira, 24 de dezembro de 2007

Armazenador de Burriés

Estava eu numa das mais afamadas circulares desta nossa poia* à beira mar plantada, quando olho pelo vidro do meu bólide e vejo um jovem com um bigode farfalhudo a tirar um chimpa do tamanho do mundo. O macaco era tão grande que até trazia cauda, dava a sensação que estava alojado no cérebro e que apenas se descolou devido a uma força sobre-humana.
As luzes vermelhas do carro da frente apagaram-se e tive que voltar a seguir a marcha. O facto caiu no esquecimento por alguns instantes. Na paragem seguinte, noto que o marialva estava a roçar o dedo indicador com o polegar. Hummm.. estranho pensei eu....que será que enrola ele??!!
As luzes voltaram a apagar-se e voltei a seguir a marcha. Aquela ideia dos dois dedos em forma de cunha nao me saia do pensamento. Começou a chover, a àgua escorria pelos vidros impedindo um correcto voyeurismo do meu estranho vizinho.O transito pára novamente. O indicador estica-se volta à carga. O resultado da pesca é surpreendente- Será o efeito lupa da àgua nos vidros? - pensei. Inesplicavelmente o trânsito flui. Sou atacado por um turbilhão de perguntas. Que vai ele fazer com aquilo? Joga-o janela fora? Cola-o debaixo do assento? Come-o?
Todas as hipóteses me pareceram bastante cruéis para os jovens burriés que tiveram um nascimento prematuro numa fila de trânsito.
As ideias continuavam a chegar-me em catadupa até que PIMBA..fez-se luz... perfeito perfeito, seria acomodar aqueles jovens invertebrados num sítio mais honroso do que os fundilhos de um assento, a risca branca da estrada ou um encontro de terceiro grau com o àcido estomacal.
Txxxxxaaaaarrrrrraaaaaammmmmmm, eis que surge o...

Armazenador de Burriés

Com um design compacto e de fácil instalação no tablier do carro, este fantástico aparelho pode aramazenar os ditos numa superfície aveludada, permitindo desta forma o correcto armazenamento de tal espécie.
Dependendo do sítio da instalação do armazenador, o condutor poderá ostentar orgulhosamente a sua colecção, para os restantes ocupantes da viatura, graças ao seu corpo flexivél e ajustável em todas as direcções.

Possíveis defensores do produto:

Possíveis detratores do produto:

  • Utilizadores dos sacos de enjoo
  • Encartados


*Pedaço de terra em português da madeira

quarta-feira, 19 de dezembro de 2007

Pleasureman Gunther

Esta pérola da musica bimba chega-nos da Suécia

oh, you touch my tralala


Mais Informações:
"Pleasureman Gunther is set to have the biggest smash-hit of the summer with his fantastic debut single 'Ding Dong Song'. Günther is a 29 years old gentleman style 2000 in his best years. Günther is a true European, his origin is Sweden but he sees himself as a global citizen."

terça-feira, 18 de dezembro de 2007

Alerta laranja

Estava eu a pensar com os meus botões e a tentar mete-los nas casas, quando me assalta a ideia do alerta laranja. Ora como toda a gente sabe, seis distritos estão em alerta laranja hà 3 dias. A minha curiosidade subiu em flecha e fui à procura dos níveis de alerta, como não a consegui satisfazer, decidi fazer uma nova escala de alertas.

  • Alerta laranja
Um jovem come alegremente uma laranja quando esta espirra violentamente para a gravata do colega, deixando uma nódoa que nem um poster 16:9 conseguia disfarçar. Surge um clima de instabilidade durante o almoço, a desconfiança paira no ar - Para quando será o próximo gomo??!!
De modo a evitar estas desagradáveis situações, poder-se-ia lançar o alerta laranja. Este alerta seria composto por um megafone e um chapeu de côco em forma de laranja. Seria perfeitamente visivel no raio de 20 metros e quem se aproximasse fazia por sua conta e risco.

  • Alerta tremoço
4 marialvas a jogar uma bela sueca ou um olho do cú (sim, também é um jogo de cartas) e a beber umas imperiais quando se dão conta que já não hà tremoços - a confusão está instalada!!!
Ninguem se irá levantar para os ir buscar com medo que os outros lhe vejam o jogo. Surge um clima de instabilidade e a desconfiança paira no ar (começa a notar-se aqui um padrão "esquisddito").
Nestes caso lança-se o alerta tremoço - "Ò faxavor, era um pires de tremoço"

  • Alerta pescadinhas de rabo na boca
Um dos alertas mais enigmáticos, visto não existir muita informação acerca das possíveis causas para que seja lançado. Normalmente quando nos deparamos com tal tipo de iguaria nunca sabemos onde começa e onde acaba. Provavelmente serão pescadas assim, é como colocar uma mola num rabo de um cão.

  • Alerta maçã de adão
Quando se vai à casa de banho e esta inexplicavelmete fica sem luz convêm logo lançar o alerta, ou seja, cantar com a voz mais grossa que tivermos, nestes casos convém nao abusar da sorte. É que o local não é o melhor para andar às apalpadelas. Se por acaso a voz mudar de tom e ficar mais fina, é porque o alerta foi dado tarde de mais.

  • Alerta pêra
Este alerta é normalmente dado a seguir ao alerta tremoço. Após algumas imperiais a vontade de ir à casa de banho aumenta substancialmente, então o jogador toma uma decisão.
- "Vou sacudi-la mas levo o jogo comigo".
Entretanto cá fora ouve-se alguem a cantar com uma voz grossa e de seguida com voz fininha. O jogador sai da casa de banho à pressa, com as calças na mão, porque alguém lhe quis "ver o jogo" à força. E vai daí....PIMBA, dá-lhe uma pêra....uma pêra bêbada!!!